tido judicioso e cireumstanciado depoimento, perante a po-
licia de Manos, cujo teór se encontra na brilhante monogra-
phia de Ernesto Mattoso “Limites da Republica com a Guy-
ana Ingleza”, que me vae servindo de manancial, bem como
a formidavel Memoria do pranteado Baráo do Rio Branco, es
cripta em franeez “La Question des limites entre les Etats
Unis du Brésil et la Guyanne Britannique”, aquella de 1898
e esta de 1897, e ainda, a extraordinaria obra, de 1861, do
saudoso Joaquim Caetano da Silva “L*Oyapoc et UCAmazone”,
edicáo franceza, que muito auxiliaram o immortal Joaquim
Nabuco, na sustentacáo e defesa dos nossos direitos.
Vou, agora, comecar a leitura da minuciosa mensagem,
escripta in loco, photographia real e conscienciosa do Rio
Branco, tomada pelo eminente D. Pedro Eggerarth, que além de
chefe do Mosteiro de $S. Bento, nesta cidade, e da Ordem dos
Benedictinos em nosso paiz, dirige, como homem de grande
cultura que vem prestando servicos ao Brasil, a Prelazia dessa
maravilhosa regiáo de mosso extremo norte, até hoje desatten-
dida do Governo da Uniáo, em suas aspiracóces de progresso
e engrandecimento, vias de communicacio, ensino e garantias
legaes...
O SR. PRESIDENTE — Lembro ao nobre Senador que está
esgolada a hora do expediente.
O SR., LoPES GONCALVES — Sinto muito, Sr. Presidente,
náo poder, ainda hoje, iniciar a leitura da exposicáo do bene-
merito prelado do Rio Branco, esgolada, como se acha, a hora
do expediente. E assim, se isso for possivel, se outros Ora-
dores de grande valor náo me antecederem, deverei comecal-a
na proxima sessáo, para desobrigar-me do compromisso assu-
mido. (Muito bem; muito bem. O orador é cumprimentado
por maitos Srs. Senadores.)
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