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PELO MUNDO...
A SCÍENCIA DE SER ENCANTADORA
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— O senhor tem muito empenho
em que eu oiça a sua peça? disse Pas-
deloup, resignado. E’ coisa muito
extensa, não ?
— O mais resumida possivel, retor
quiu Massenet supplicante.
E como se chama isso?
— Maria-Magdalena.
— Ah I ahi está o piano. Póde
meçar...
E Massenet atacou a abertura
Ma ria-Magda lena.
No fogão da sala, uma acha
lenha que não queria arder
megava, tornando a atmosphera abso
lutamente irrespirável.Pasdeloup abriu
brutalmente a janella, tornou a sen
tar-se, tornou a levantar-se, abriu-a
novamente... e levou assim uma hora,
partitura, está disposto a executal-a
na Sexta-feira da Paixão ?
— Eu, exeeutal-a ? Isso nunça eu
faria 1 retrucou Pasdeloup, cuja voz
silvou atrayéz das brenhas da es
pessa barba. Mas, meu caro, ha uma
passagem onde se canta : Oiço os
seus passos! Os passos ! Onde é que
o senhor viu ouvir os seus passos ?
Quando Massenet mais tarde con
tava a entrevista, a que nos refe
rimos, com Pasdeloup, muito se di
vertia com o caso...
interessados na pesca, no Alas-
^ ka, fizeram um requerimento
pedindo uma legislação que proteja
os viveiros de salmões das depreda
ções dos ignorantes e irresponsáveis.
Norma Talmadge, a fascinantes'lactriz da
scena muda.
Todos falam d’ella, mas não dizem senão
essa especie de tolice que faz ás vezes volver
uma cabeça amavel.
C0-
de
de
fu-
Pegaram na antiga e formosa peça «Sete
dias>, musicaram-n’a, denominaram-n’a «Der
rocada» e dançaram-n’a como uma maravilha.
A encantadora Peggy 0’Neii foi uma das
dansarinas quemáis concorreram para dilatar
o prazer da dansa.
emquanto Massenet, umas vezes asphyxiado
e outras r gelado, exgottava a sua coragem a
descrever as commoções do Golgotha... Fi
nalmente, vibrou a derradeira nota.
—- Então, acabou? disse Pasdeloup, indi
ferente.
— Acabei... E agora que conhçce a minha
?
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Ü NS rapazinhos que queriam caçoar com
um labrego perguntaram-lhe :
— Porque razão é que o teu amo só leva
uma espora quando monta a cavallo ?
— Ora, que pergunta! E’ porque se elle
esporea o anipial só de um lado, a ninguém
deve dar cuidado que o outro fique qtraz.