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PELO MUNDO...
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■‘•■Via/VNi-;
0 espirito
epistolar
(De La Bruyére)
• Não sei se
jámais se po
derá empre
gar nas cartas
mais espirito,
mais arte,
mais encanto
e mais estylo
do que usa
ram e se véem
ñas cartas de
Balzac e de
Voiture. São
despidas de
sentimentos
que só come
çaram a reinar
depois da
sua epocha, e
que devem o
seu nascimen
to ás mulhe
res. Este sexo
vae mais ion-
ge do que o
nosso n’esse
genero epis
tolar; as mu
lheres encon
tram na pen-
na que mane
jam mais arte
e maiormesse
de expressões
que muitas
vezes nós só
encontramos
apoz um lon
go trabalho e
uma penosa
busca: são fe
lizes, as mu
lheres, na es
colha dos ter
mos que col-
locam tão
acertadamen
te que logo que são conhecidos, têm o encanto da novidade, e parecem ter sido feitos exclusivamente
para a’applicacao que ellas lhes dão. Só a ellas pertence fazerem ler n'uma única palavra um sentimento
completo, e produzindo delicadamente um pensamento que é delicado. Têm um encadeamento de discur
sos inimitável, que se segue naturalmente, e que só é ligado pelo sentido. Se as mulheres fossem sempre
correctas, atrever-me-hia a dizer que as cartas de algumas d’ellas talvez fossem o que nós temos de
melhor escripto na lingua franceza.
--s.
glgS M I?
M
1
...
O que as nossas melindrosas e as
suas mamães vão fazer em Petropolis,
dos pobres papaes. . .
segundo a imaginação
Antes e depois de assistir a uma representação por moças da sociedade, em beneficio de um asylo!