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PELO MUNDO...
CRITICA THEATRAL
Serão críticos impar-
ciaes os proprios
autores ?
Ha uns vinte
annos atraz, fazia
Pierre Ve-
ber repre
sentar no
Théatre
Clany
urna
opere
ta : O
Poço
PEQUEÑA VELOCIDADE
Encontramos um an-
nuncio publicado
numa gazeta de
1807, que assim
reza:
“A admi
nistração
da Empre-
za deTran-
sportes
" L’
Eclair-
Ré-
a uni”
\
i
(M¡W§
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-
como
Pierre Ve-
ber, cri
tico do
New York
Herald, falava
da sua produ-
cção : "O pri
meiro acto é
obscuro ; o segundo, va
zio ; o terceiro, mal ali
nhavado. E’ este o mais
indulgente juizo que se
possa formar acêrca des
sa obra falha, que não é
nem vaudeville nem ope
reta. Talvez a musica, o desempenho, a enscenação
cuidada, consigam sustentar essa peça lastimavel.”
Teve limitada carreira O Poço de Amor. Enganara-se^
o autor dramático ; maso critico apreciou com certeza.”
tem a
honra
de in-
formar
ao publi
co que a
partir de
7 de Março re
duzirá o preço
das passagens
como segue :
“De Liège a París, no
interior da carruagem,
65 fr. 50.
mandolinata
“Idem, na
60 fr. 50.
imperial
“De Liège a Bruxel-
las, dentro da carruagem, 13 fr. Idem, na imperial, 10 fr.”
E’ engraçado o topico final :
"O trajecto de Liège a Paris venóe-se em 4 dias”.
Que pensam disso os aviadores ?
=®= Uma opinião de Alexandre Dumas =@
De urna carta inédita de Alexandre Dumas Filho
a um confrade, extrahimos esta opinião mui con
testável :
“O tempo perdido é aquelle em que trabalhamos
com pressa demasiada."
HUMOUR BRITANNICO * * * *
— Empreste-me um dollar. Devolver-lh’o-ei sab
hado, se eu ainda fôr vivo.
— Impossível... Você com um dollar não pôde viver
d’aqui até sabbado.