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PELO MUNDO...
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Vtf
magazine mensal illustrado
MUNDO
Director: castro Moura
anno i — n. 4
Río de Janeiro, Maio de 1922
Numero avulso 21000
* nos Estados... 2$200
* atrazado 3ÍOOO
Prop. da Empreza de Publicações Modernas”
de moura, Barreto & C.
Capital realizado 600:000í000
Av. Henrique Valladares, 145—(Edif. proprlo)
Teleph. C.4559 —End. Teleg. MOURETO
Assignatura Annual
Registrada
Rio e Estados 28Í000
Estrangeiro 36Í000
Wflio, MEZ DflS FLORES Nos, que temos o
t'um V a e m d0r ^ aS mattas .? í* a floração eterna dos jardins, cos-
tumamos dizer que Maio é o mez das flores. Por que?
„ tlñr . es ba louçam suas cabednhas aromaes durante
mezes to-
uosdoanno,
por que at-
lr, bu irmos
esse condão
ta o sómente
a e ste mez
a ‘ ac re, que
e n c h e os
ares de re
nques fes
tivos de si
nos ?
Entretan
to, atravéz
da sedades e
atravéz dos
costumes de
'nnumeros
P°vos, Maio
t ç m tido as
Pferogativas
da realeza,
Maio tem si
no o predes-
tinado, o
ridente
® engalana-
d0 « cesta de
‘‘ores, ca
bula de a-
T . ° m as, o
J ?My mo is
ae may, co-
P?° dizia a
J/nguagem
oc um poeta
da França
ant iga,ag7o-
v „ en tu deir
anno, como
a .mda o af
irma a Ita
lia dos céos
a zues.
. Mesmo en-
Tr e p o v o s
c njos climas
nao consen-
, e "i que as
™res entre
abran, sem-
Pre o necta-
LI 0 . Maio
nao deixa de
tn» enca n-
‘“ s > em bora
. es ‘e subsis
ta ananas na
em Main* versos , dos poetas. A natureza sempre teve
Ponezes em eve r, enc ias todas. Na edade-média, os cani
nez, á Porta 5* u “ 08 Paizes, iam plantar, no primeiro do
Maio. a In, e suas eleitas, uma arvore symbolica — o
c °m a harm#? n * a a , lnc * a boje nos dá este exemplo, vestindo
orna das canções o ceremonial da plantação.
E’ o trimazó, como dizem as cantigas. Ao alvorecer, vão
os maios levados em procissão pelos mancebos, cobertos
de fitas, para serem plantados deante das casas das ña-
moradas.
Maio éo floréal do calendario republicano. Era ao
começar de
Maio que os
romanos ce
lebravam a
festa de Flo
ra. A deusa
das flores,
que os hel-
lenos ado
ravam sob
o nome de
Chloris, ti
nha altares
em Roma.
Annualmen-
te, realiza
va m-s e as
Floraes(Flo-
ralia), que
tiveram, pe
los abusos
verificados,
Jima larga
interrupção;
mas, no an
no 581 de
Roma, “co
mo os re
bentos e bo
tões tives
sem soffrido
muito com a
i ntem perie
da estação,
o edil Servi-
lio, por or
dem do se
nado, resta
beleceu as
festas”.
Tolosa,em
França, rea
liza em Maio
a festa de
Flora, na A-
cademia dos
Jogos Flo-
raes, o que
constitue
um dos en
cantos da ci
dade em que
Richelieufez
decapitar o
duque de
M o n t m o-
reney.
E assim,
,< aqui e ali, o
suave mez dos chrysanthemos brancos e de Maria” tem a
! neffav . el de predispor a alma humana ao encanta
mento do sonho. Atravéz das edades e dos costumes dos
^. se 5 lpre a cesta de flores, a caçoula de aromas, o
jolly moisdemay dos velhos versos francezes, a gioventu
aell anno da Italia primaveril...
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