PELO MUNDO... 
CELEBRIDADES DA ARTE MUSICAL 
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Rosa Raisa, a so 
prano dramática, 
notavel pela rique 
za excepcional da 
—sua voz. :: - 
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Claire Dux, a «pequena viennense», como a 
chamam, como soprano lyrico, póde ser apre 
ciada no papel de Mimi da «Bohemia». Se 
gundo esta photographia, a sua interpreta 
ção de Mimi parece differir das até aqui co- 
nhecidas. 
Margarida D’Alvarez, a linda peruana 
de origem hespanhola, tem urna voz 
de contralto de raro poder. Um dos 
seus triumphos foi o papel de Dalila, 
na opera de Saint Saéns. 
CEREBRO 1AP0REZ 
M. Spitzka, approxi- 
raando as observações 
de Tagachi, professor 
da Universidade de To 
kio, sobre os cerebros 
japonezes, das de MM. 
Bischoff e Marchand 
sobre os cerebros al- 
lemães, das de M. Gil- 
tschenko sobre os rus- 
sos, das de M. Retzius 
sobre os suecos, e das 
de M. Matiegko sobre 
os "Tchéques”, averigua 
que o crescimento do cere 
bro japor.ez é mais lento, 
em geral, que o do cerebro 
europeu. O cerebro de urna 
creança japoneza, entre os 
9 e 14 annos, pésa em me 
dia, 1.235 grammas, em- 
quanto que os das creanças 
europeas, da mesma edade, W 
attingem entre 1.300 a 1 350 
grammas. Nos japonezes de 
sexo masculino, o máximo do desenvolvimento do cere 
bro é entre os 40 e os 50 annos. A relação entre o ce- 
' rebro e a altura dá, nos japonezes, um factor cerebral 
mais elevado que para o europeu, o que póde explicar 
as admiráveis aptidões da raça japoneza para os pro 
gressos intellectuaes, políticos e económicos. 
Sergio Ou- 
krainsky e 
Viola Sher- 
mont trium- 
pharam no 
bailado de 
• Tan n hSuser», 
onde interpre 
taram a dansa 
intitulada <A 
nympha e o sa- 
tyro», com no 
tavel maestria e 
grande habili 
dade choreo- 
graphica. 
Mary Garden é a primeira mulher que dirige urna 
instituição da importancia da Opera de Chicago- 
Sua nova posição não a impede, todavia, de inter 
pretar seus papeis favoritos- Pilo governo francez, 
já lhe foi conferida a cruz da Legião de Honra. 
A noite rodeia-nos de sombras para que não pos 
samos ver senão ella; a mulher rodeia-nos de illusões, 
para que não possamos ver outra.