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PELO MUNDO...
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Azenhas no riooTamega
fogo e uma escolhida engenharia. O General
Silveira, quando dalli retirou, viu o seu pres
tigio militar consideravelmente augmentado,
taes as difficuldades que teve de superar. Ain
da hoje se não sabe ao certo quantos mil
homens alli perderam os francezes; testemu
nhas contemporáneas, porém, destes aconteci
mentos, dizem que durante a épica resisten
cia entravam diariamente no Porto 50 carros,
com feridos, subindo o numero dessas fúne
bres viaturas até 70 e 80 por dia. Houve
até um dia em que entraram 1 r o carros con
duzindo feridos. Era costume dos portuenses
desse tempo dizerem uns aos outros cerca das
quatro horas da tarde: Vamos até ao Poço
das Patas vèr o presente que hoje manda ao
Soult o nosso general Silveira». Pelo menos
assim o conta o fidedigno autor da «Historia
antiga e moderna da sempre leal e antiquís
sima Villa de Amarante».
Aos titulos de justa gloria da moderna
Amarante, accrescenta o nosso fiel guia: «fez
retrogradar em junho de 1808 a rapida mar
cha do impío Loison, e salvando em Abril