PELO MUNDO...
Muía mexicana caiada e de mantilha, fungando
c °tn um cow-boy, emquanto um hvbrido man-
-el)° martellava languidamente nas amarella-
tecbas do piano, sobre o qual se lia:
ti ? te esqueças da Kitty, que tem sede»,
oavia ainda outra coisa que me aborrecia:
ada copinho de bebida custava um dollar.
h-stava a ponto de abandonar as minhas
1 sequizas, regressando ' aos Estados Unidos,
quando o amigo suggeriu timidamente que
aivez eu gostasse do club delle, o Mexican
„ U P», ou como o chamam ali, «El Club
°pial de Agua Prieta, Sociedad Anónima».
a ° l pedindo desculpas pela provável
qsencia de «bad men» ñas salas do club,
n t S » tanto a directoría como os socios era
a q gente muito escolhida. Eu já não me
por «I’apáe»,* e que adlnittia ter vivido já
era quasi todos os cantos do Arizona, in
clusive Tombstone. Não era «bad man» mas
o único que. me podia mostrar, se a sorte
me ajudasse, os «bad men», ou, pelo menos,
dizer-me onde os encontrar. Abórdei logo
o assumpto:
— Escute, Papae, perguntei em tom quasi
confidencial, não conhece nenhum «bad man»,
por aqui ?
Elle olhou para mim com sympathia.
«Bad men» ? De certo. O senhor veiu
dar mestno no logar delles. Naturalmente que
não os ha aqui, mas muito perto. Vá a
Bisbee, a Benson, a Tombstone. Andam ali
aos magotes e devem gostar de vel-o ao
senhor também. Procure travar conhecimento
^Portava, Sabia que estava de azar. O meu com Biddy Doylej'elle foi cocheiro de mulas
x j¡? 8 °, Porém, tinha razão a respeito do «Me: A ~ —- t
ui ^ ub>> - Se não fosse a aguia officiál
x tÇana empolgando em suas garras a ser-
Pente,
garia
que se via em cima do fogão, che :
1 a acreditar que aquillo fosse um club
® r JdatiO com pretenções a Sociedad,
fen n 0 * ustroso balcão, valentemente de-
Vn i P P or tres loghimos garçons de Nova
ros rk ; recostava-se um grupo de engenhei-
ls hiinas de Nacdzari e Bisbeld, c alguns
u lti r ° S ^' T ‘° 1 Bois Douglas. Estes
C L mos traziam todos um pequeno cabaz de
u Pras. Nessa mesma noite informaram-me
ton 0S cabaxe s eram para levar tortas. As
de maçã de Helen Gardiner, a co-
g r le j ra negra da Sociedad, gozavam de
tdsui fama ém todo o Sudoeste. Quando
Uin m ^ OS <<bac ' men» de Douglas quer beber
Ap trag ?’ pega no cabaz e raspa-se para
ton— sob 0 pretexto de ir comprar
tiuú P ara a mulher. Provei uma torta e
pjts bebidas e comecei a gostar da cidade,
"dhn tambem apresentado a um dos mais
rucl e ^ nteS c tdadãos de Douglas, veterano de
maneiras, tíonhecido mais familiarmente
♦o
=CO:
do governo nos tempos do Jeronymo. Deve
ter muita coisa que contar.
Eu, porém, não queria largar o Papae.
— Gonte o senhor. O senhor sabe muitas
historias a respeito dos ■ «bad men», Papae.
Conte uma.
Papae teve um sorriso de indulgencia c
coordenou as idéas.
— Está' bem, disse elle por fim, recostándo
se pesadamente no meu hombro para eu ou
vir bem.
— A melhor historia que conheço no ge
nero é aquella que se conta por ahi a res
peito dum cow-boy que foi á cidade casar.
Parece que a rapariga era do Este e o
rapaz foi esperal-a á estação em Douglas.
Conhece ?
Hesitei por um instante, mas de repente,
olhando para a cara de Papae, abanei a
cabeça.
— Conheço. Deu um tiro na mulher.
Douglas não é uma cidade bonita, mas
é antiséptica. Tombstone... emfim, Tombstone
1 —■■■■: ■- . -O»
Será a nova “esperança branca” do box ?
O CELEBRE BOXEUR VASCO
•r
Jolino, o
c] ai hieta náf 10nta ! lbez c * e Guipúzcoa, 11a Hespanlia, que, embora novato nas lides do ring, é já o typo do
q 3s se. Já - lral ”, do “homem primitivo” tão procurado pelos que andam á cata de peso-pesados de
" e Carp e Lí )z ’ suecessivamente, fora de combate Journée, Niles e, em match-returno, o inglez Townley,
a Sl >a fo r ,! ei , ven ceu em dois rounds, na cidade de Vienna. As gravuras mostram-nos um salto de Paolino,
uidavel musculatura e o exercicio de cortar lenha, que faz parte do seu regimen de “treino”.