Full text: 3.1925=Nr. 12 (1925000312)

PELO MUNDO.. 
o necessário para a sua alimentação, assim 
como para vestil-os no inverno e no verão.» 
Esta materia, a partir do anno 182 da 
Hégira até hoje, não tem soffrido modifi» 
cação alguma. A pena, quando é applicada 
pela vontade do kadi, não tem a mesma 
firmeza nem o valor que têm as nossas leis. 
As prisões são pocilgas. Não ha registros de 
prisioneiros. Pode ser encarcerado, por ca 
pricho do kadi, o mais honrado dos homens, 
sem saber sequer o motivo da sua prisão. 
Como prova das arbitrariedades, realmente 
espantosas, que imperam neste assumpto, o 
autor refere que 
entre os cabilas^^ 
barbaros dosar- A DAIMÇA 
redores de Fez, 
quando um re 
belde 1 , antes da 
i nplantação do 
Protectorado, 
era preso por 
ordem do Sul 
tão, e este o 
mandava para a 
prisão, como 
delia não devia 
sair mais, con 
sideravam - n’o 
como morto, 
pro e'lendo-se a 
di.isão dos seus 
bens. Hoje não 
se dão mais es 
ses casos; mas 
para que isso 
acabe defi i i a- 
mente — disse 
o autor —, «é 
indis pensa vei 
que nos cárce 
res marroquinos 
da nossa zona 
haja um inter 
ventor hespa- 
nhol, perito em 
Diiei.o Penal 
Musulmano, que 
possa exigir o 
cumprimento da 
lei musulmana. 
E’ r.etessano 
— conclue — 
que se tenham 
presentes as duas^ 
legislações e 3e 
remedeiem os males actuaes, conseguindo im 
plantar a liberdade condicional ou substituir 
esta pena por outra mais de accordo com o 
espirito da lei africana, que tende para a 
indulgencia mais do que para a severidade.» 
FUTURO 
Da influencia dos bailados russos no fox-trot. 
Os diamantes falsos 
# % 
COMO SE CONHECEM 
Os joalheiros têm que examinar as pedras 
preciosas com muito maior attenção que em 
outros tempos, porque cada dia maior in 
cremento toma a industria das pedras de 
imitação, tão perfeitas á primeira vista que 
não é difficil passarem por bôas. 
E’ claro que o joalheiro pratico não costu 
ma enganar-se, quando está com um brilhante 
entre os dedos, mas, se acaso a pedra lhe 
offerece duvidas 
tem logo ás 
mãos o recurso 
a d 1 f feren.es 
provas que lhe 
permittem sa 
ber à verdade 
a respeito. 
Uma dessas 
provas consiste 
em deitar na 
agua o diaman 
te e observar 
se perde o bri 
lho. Se isto se 
der, o brilhan 
te é falsissimo I 
Outra, consis 
te em deitar 
uma gota de 
agua sobre a 
pedra e tocar 
leve mente o 
globinho liqui 
do com a pon 
ta de um lápis. 
Se o globinho 
se desfizer, a 
pedra é falsa. 
Também se 
experimenta a 
1 e g, i timidade, 
marcando um 
ponto negro em 
um papel bran 
co e examinan 
do o através do 
diamante. Se a 
pedra é falsa, 
o ponto negro 
apparece con- 
fuso. 
A dureza da 
pedra é outro factor decisivo. Um diamante 
authentico póde atacar-se com a melhor li 
ma do mundo, sem conseguir arranhal-o se 
quer. O falso quebra ao submettel-o a este 
processo. 
U Thiago, solteirão dos suburbios, muito amigo da 
Carrafa, quasi não pára em casa, de modo que a crea 
da, além do principesco ordenado que percebe, nunca 
leni nada que fazer, levando vida regalada. 
Um dia destes, o rapaz encontrou creada nova. 
—Onde está a Maricota? indagou elle surprehendido. 
—Foi-se embora, patrão, respondeu a rapariga. An- 
le-hontem estivemos a jogar o poker e como ella per 
deu todo o dinheiro que tinha, acabou por apostar o 
emprego. Eu ganhei 1 
Curiosidades 
Ha uma cidade italiana, Pozuoli, cujo principal com- 
mercio consiste na terra vulcanica chamada pozzolana. 
—O— 
A cidade de Pfozhein, em Badén, na Allemanha, é 
importante pelas diversas fabricas de joalheria ahi 
existentes. 
—o— 
A principal industria de Amsterdan é a lapidação de 
diamantes.
	        
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