PELO MUNDO..
o necessário para a sua alimentação, assim
como para vestil-os no inverno e no verão.»
Esta materia, a partir do anno 182 da
Hégira até hoje, não tem soffrido modifi»
cação alguma. A pena, quando é applicada
pela vontade do kadi, não tem a mesma
firmeza nem o valor que têm as nossas leis.
As prisões são pocilgas. Não ha registros de
prisioneiros. Pode ser encarcerado, por ca
pricho do kadi, o mais honrado dos homens,
sem saber sequer o motivo da sua prisão.
Como prova das arbitrariedades, realmente
espantosas, que imperam neste assumpto, o
autor refere que
entre os cabilas^^
barbaros dosar- A DAIMÇA
redores de Fez,
quando um re
belde 1 , antes da
i nplantação do
Protectorado,
era preso por
ordem do Sul
tão, e este o
mandava para a
prisão, como
delia não devia
sair mais, con
sideravam - n’o
como morto,
pro e'lendo-se a
di.isão dos seus
bens. Hoje não
se dão mais es
ses casos; mas
para que isso
acabe defi i i a-
mente — disse
o autor —, «é
indis pensa vei
que nos cárce
res marroquinos
da nossa zona
haja um inter
ventor hespa-
nhol, perito em
Diiei.o Penal
Musulmano, que
possa exigir o
cumprimento da
lei musulmana.
E’ r.etessano
— conclue —
que se tenham
presentes as duas^
legislações e 3e
remedeiem os males actuaes, conseguindo im
plantar a liberdade condicional ou substituir
esta pena por outra mais de accordo com o
espirito da lei africana, que tende para a
indulgencia mais do que para a severidade.»
FUTURO
Da influencia dos bailados russos no fox-trot.
Os diamantes falsos
# %
COMO SE CONHECEM
Os joalheiros têm que examinar as pedras
preciosas com muito maior attenção que em
outros tempos, porque cada dia maior in
cremento toma a industria das pedras de
imitação, tão perfeitas á primeira vista que
não é difficil passarem por bôas.
E’ claro que o joalheiro pratico não costu
ma enganar-se, quando está com um brilhante
entre os dedos, mas, se acaso a pedra lhe
offerece duvidas
tem logo ás
mãos o recurso
a d 1 f feren.es
provas que lhe
permittem sa
ber à verdade
a respeito.
Uma dessas
provas consiste
em deitar na
agua o diaman
te e observar
se perde o bri
lho. Se isto se
der, o brilhan
te é falsissimo I
Outra, consis
te em deitar
uma gota de
agua sobre a
pedra e tocar
leve mente o
globinho liqui
do com a pon
ta de um lápis.
Se o globinho
se desfizer, a
pedra é falsa.
Também se
experimenta a
1 e g, i timidade,
marcando um
ponto negro em
um papel bran
co e examinan
do o através do
diamante. Se a
pedra é falsa,
o ponto negro
apparece con-
fuso.
A dureza da
pedra é outro factor decisivo. Um diamante
authentico póde atacar-se com a melhor li
ma do mundo, sem conseguir arranhal-o se
quer. O falso quebra ao submettel-o a este
processo.
U Thiago, solteirão dos suburbios, muito amigo da
Carrafa, quasi não pára em casa, de modo que a crea
da, além do principesco ordenado que percebe, nunca
leni nada que fazer, levando vida regalada.
Um dia destes, o rapaz encontrou creada nova.
—Onde está a Maricota? indagou elle surprehendido.
—Foi-se embora, patrão, respondeu a rapariga. An-
le-hontem estivemos a jogar o poker e como ella per
deu todo o dinheiro que tinha, acabou por apostar o
emprego. Eu ganhei 1
Curiosidades
Ha uma cidade italiana, Pozuoli, cujo principal com-
mercio consiste na terra vulcanica chamada pozzolana.
—O—
A cidade de Pfozhein, em Badén, na Allemanha, é
importante pelas diversas fabricas de joalheria ahi
existentes.
—o—
A principal industria de Amsterdan é a lapidação de
diamantes.