Novembro de 1927
PELO MUNDO...
NAP0LEÃQ E AS
MULHERES
"Nós, povos
do occidente —
escreveu o gran
de corso — dé-
mos cabo de tu
do, pelo facto
de tratar as mu
lheres bem de
mais. Foi um
grande erro que
com e 11 e m os,
4 o rna n d o-as
eguaes a nós”.
O pouco ama-
v el soberano via
especialmente
00 m maus olhos
a s mulheres que
chamavam a at-
tençjo pelo ta
lento ou pelo es-
ptrito. EMme.
deStaelsoffreu,
uma vez, a pro-
v a dessa ani
ma dversã o.
Quando a auto-
5 a de Corina
tentava ainda
exercer sobre o
augusto adver
sario o poder
de seducçao da
sua intelligencia
e do seu verbo
eloquente, fez-
Ihe, um dia,
sorrindo, esta
Pergunta insi
diosa :
— Na opinião
de Vossa Majes
tade qual é a
Primeira mulher
do nosso tem
po ?
— A que tiver
tuais filhos! res
pondeu brusca
mente Napo
leâo.
Alguns annos
utais tarde,tinha
“Otia Gayocca-
siío de vingar
espirituosamen
te M m e. de
, fel. A mãe da
futura Mme. de
Gtrardin tinha
sido apresenta
da a Paulina Bo-
uaparte como
uma das mais
brilhantes escri-
Ptoras do seu
tempo. Convi
dada para a re
cepção do dia
seguinte nas — 1
tulherias levaram-na á presença do Imperador.
— Ah ! a senhora esteve com minha irmã! ex
clamou logo após os primeiros cumprimentos, o
•oiperador — Enlâo com certeza ella lhe disse que
eu nlo gosto nada de mulheres de espirito.
E’ verdade, Sire, disse.. . respondeu Sofia
Zy CURIOSIDADE!
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Uma bella pescaria de tubarões, na costa de North Carolina.
Gay, com uma bella reverencia palaciana — Mas
eu não acreditei.
— Com que então a senhora escreve... tornou
Napoleâo, um tanto desconcertado — E que tem
feito, depois que está em Paris?
— Quatro filhos, Sire...
Napoleâo não perguntou mais nada.