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\Ji3 ilUJJW nUlLlJ esmero & ma das Laranjeira» 47.
SELECTA
I.
Confortareis aposentos para famílias e caralhelros. — Grande salió de jantar mnlto
arejado e coslnha de primeira ordem. Salas e Jardim.
convencida de que a carta é verda
deira, como foi constatado pelos
exames perieiaes feitos, os milita
res que se revoltam contra a can
didatura do Sr. Bernardes não po
dem ser acensados de fazerem po
lítica, mas sim de defenderem o
brio e a dignidade da sua classe
gravemente oífendidapor tal carta.
Então pelo facto de serem milita
res elles não tem nem o direito de
fazerem propaganda contra um can
didato á Presidencia, que atirou a
pecha mais infamante sobre toda a
sua classe ?
A admittir semelhante hypothese,
a nossa Republica ficaria muito
abaixo de qualquer governo mo-
narchico, ou de qualquer das repu
blicas sul-americanas, pois em to
dos os paizes onde os corpos ar
mados gozam da maxima conside
ração da nação, um homem qual
quer (mesmo sem ser candidato á
Presidencia ou Chefia do Governo)
que escrevesse uma affronta contra
a colleclividade, ou teria de retra
tar-se publicamente, fazendo com
pleta amencia honorable, ou correria
o risco de ser morto, pois não fal
tariam dezenas de officiaes que o
desafiassem pelas armas, para des-
affrontar o brio da classe, e de
certo não é-admissivel que elle pu-
desse.vencel-os a todos, um por um.
Ora assim sendo, e estando a maio
ria dos nossos officiaes convictos
de que a caria é verdadeira, como
não conceder-lhes o direito, nem
siquer de fazerem propaganda con
tra a candidatura do homem que
os offendeu? Nunca passou pela
imaginação de ninguém que se cen
sure militares de estarem fazendo
politica, quando o que elles estão é
defendendo a sua dignidade offen-
dida.
Politica, portanto, e má orientada
politica, fazem aquelles que julgam
uqe ainda se póde usar da formula
sic volo si'c jabeo, querendo impòr si
lencio a uma das primeiras classes
de nação porque ella movimenta-se,
reune-se e protesta, aliás com a
maior calma contra a eleição de
um candidato á Presidencia da Re
publica que será por força do seu
cargo o seu chefe supremo.
Para quem está fúra das intrigas
e odios politiqueiros, a nossa
classe militar só merece elogios
pelo modo digno e calmo como tem
agido, nesta malfadada emergencia
politica.
'lodos aquelles que frequentam
os theatros nas grandes cidades
como a nossa, incommodam-se in
númeras vezes com a preoccupa-
ção de arranjar bilhetes, sobretudo
os que fazem questão deooécupar
bons lugares.
Para mandar adquirir os bilhetes
com antecedencia é preciso dispôr
do tempo paro ir compral-os du
rante o dia, ou então ter á disposi
ção alguém que vá fazer tal com-
missão. E deixando para a ultima
hora corre o risco de fazer quene
diante das bilheterias, tendo mui
tas vezes a contrariedade deaccei-
tar as peiores cadeiras.
Ila pouco tempo introdiiziu-se
uma innovação pratica, em Paris
que corrige semelhante inconve
niente, e que é executada por uma
sociedade anonvma c o n s I i luida
para tal fim.
Essa sociedade encarrega-se de
evitar, aos seus associados, todos
os inconvenientes apontados acima,
e de garantir-lhes um bom lugar
em qualquer theatro, qualquer que
seja a hora em que cheguem ao
mesmo. Expliquemos a cousa:.o
frequentador se mune de um livro
de talões destacáveis, que tem o
carimbo da Empreza com o seu
nome e com o numero da sua ma
tricula, pelo qual elle paga á socie
dade 50 francos por anno. Quandir
deseja ir a um espectáculo eu
qualquer dos theatros, telephoní
para o escriptorio da Empreza, in
dicando a uma das senhorinhas
serviço, qual o theatro a que pre
tende ir, que especie de lugar <
numero que deseja. A fgnhorinhi -
trata logo de verificar a identidad' ™ ac
do accionista e naturalmente sdaias
está em dia. Feito isto põe-se enh roí
communicação com a bilheteria d<o C<
theatro indicado, e trata logo a caí
deira pedida, communicando o nu
mero (e o preço, está bem enten? 1 ?, s
dido) ao accionista. O numero clt'ine
cadeira é inscripto sobre um livt’ 1 , ^ el1
de coupons intitulado — chequeimos
theatro, que fica no theatro e. o acrand
cionista por seu turno inscreve, assar
numero no talão que elle tem eifo nV(
casa.Naoccasião de entrar no thea fi
tro elle destaca o seu talão com Çj
numero da cadeira que é rèçèbidf"S *
pelo bilheteiro e que lhe dá entradi „
no theatro. ae u
Por esse modo não ha nenhunihanç
perda de tempo nem desenbols&mo
algum de dinheiro na oecasião.. indo.
Sómente mais tarde- elle pagai'( arca
uma conta que a Empreza lhe aprC, s ^
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Arthur Griflith, chefe doGoyemo irland'
depois da demissão de De Valera.
rra d
o rep
- t
senta dos bilhetes de que.elle » susa
tiver utilisado nos diversos tb (, i ocur
tros. .
Esse systema de cheque-theati
tem dado muito bom resultado pai >ss °s
as pessoas que vivem muito oO e d
cupadas, ou para as ultra-elegantárvim
e chics, que não estão para fa/rdas,
quena nas bilheterias em contad'p av ii
ás vezes, com outras pessoas qit m f r
são a sua antithese. Entre nós L a ¿ r
que.não se poderá garantir o bbj
resultado da idéa, pois ha rmii < ?. scra
gente graúda que tem ogerisa cí“ a r
pagar contas. tuda.
SIMPLORIO osa .